SUGESTÕES DA ONU PARA ENFRENTAR PÓS-PANDEMIA



A Organização das Nações Unidas (ONU) apresentou relatório mundial sugerindo 55 medidas para o enfrentamento da pós-pandemia do covid-19. Assim estão colocadas as principais: priorizar a abertura das escolas com segurança; garantir renda básica universal; conectar todas as crianças e adolescentes à internet até 2030; oferecer linhas de crédito  verde atrativas; investir em cidades inteligentes. O estudo teve participação da UNICEF, PNUD e da UNESCO, todos órgãos da ONU. Os pesquisadores consideraram a pandemia citada como o pior problema enfrentado pelo mundo como crise sistêmica desde a criação da ONU. O Índice de Desenvolvimento Humano médio mundial ficou – 0,018 em 2020, a primeira queda desde a sua criação em 1990. Os problemas enfrentados pelos países foram desproporcionais. A análise deles foram principalmente nas áreas de saúde, economia, educação e meio ambiente.

Visto de forma isolada o Brasil, a ONU considerou 94 indicadores de vulnerabilidade e de resposta difícil para enfrentar a pandemia. Assim, o relatório se refere: “Um recuperação eficaz dependerá de esforços conjuntos para fortalecer o sistema de saúde, reforçar a proteção social, criar oportunidades econômicas, ampliar a colaboração multilateral e promover a coesão social”.  

A ONU observou que pelo menos 147 países fecharam escolas para enfrentar a referida pandemia. Cerca de 1,4 bilhão de alunos que foram cerceados delas. Isto representou 86% da população estudantil do globo. Para o Brasil, a UNICEF calculou que 5,5 milhões de estudantes deixaram de freqüentar escolas no período em questão.

O prejuízo pela suspensão de aulas é incalculável. Crianças e adolescentes poderão sentir por toda a vida. Dessa maneira, consta do relatório: “Sem deixar de lado as medidas essenciais para conter a propagação do novo coronavírus, é preciso ter clareza sobre os impactos do fechamento de escolas por um longo período de aprendizagem, na nutrição, uma vez que muitos dependem da merenda escolar, e na segurança de crianças e adolescentes, em especial os mais vulneráveis.

O relatório foi apreciado por equipe de jornalistas do jornal Estado de São Paulo (Estadão Conteúdo) e um sumário foi publicado no site daquele jornal.    

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