CAFÉ DA MANHÃ INDIGESTO

12-09-2021

12-09-2021

De julho para agosto o café em pó subiu 4,88%. Segundo profissionais da saúde, o café da manhã é a refeição mais importante do dia. Porém, ele está cada vez custando mais caro, conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Nos últimos doze meses, as variações nos preços dos bens da cesta básica tiveram, em Salvador-Bahia, por exemplo, uma elevação de 15,93%. Os itens do café da manhã ajudaram a puxar o IPCA para cima. A constatação não só foi no café em pó, de 4,88%. A manteiga se elevou 4,20%; o leite integral, 2,20%; farinha de mandioca, 2,07%; açúcar cristal, 1,16%; óleo de soja 1,00%; carne bovina de primeira, 0,96%; pão francês, 0,61%; feijão carioquinha, 0,54%. A taxa do mês do indicador de alimentos, no café da manhã ficou em 0,59%.

No Brasil, a inflação oficial do mês passado ficou em 0,87%, a maior para um agosto desde o ano 2.000. O acumulado nos últimos doze meses é de 9,68%, a mais alta taxa desde fevereiro de 2016, quando ficou em 10,36%.

Consoante a pesquisa, o valor da cesta básica, para a sobrevivência de uma pessoa adulta, por 30 dias, está custando hoje R$485,44, em Salvador-Bahia. Referido valor corresponde a 47% do salário mínimo. Ou seja, um salário mínimo dá para alimentar cerca de duas pessoas por mês.

A cesta básica é composta de doze itens: carne bovina, arroz, feijão, farinha de mandioca, açúcar, óleo de soja, café, manteiga, leite, tomate, banana e manteiga. Os produtos são básicos para a alimentação. Porém, para algumas famílias estão virando artigos de luxo.

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