PIB DO SEGUNDO TRIMESTRE DECEPCIONA



A segunda onda do covit-19 se iniciou um ano após a primeira onda do forte vírus de 2020, atingindo em cheio o segundo trimestre de 2021, quando era esperado pela maioria dos analistas econômicos consultados pelas projeções Broadcast, um crescimento de 0,2% e o pibinho recuou – 0,1%,em relação ao primeiro trimestre deste ano, quando cresceu 1,2%, surpreendendo os citados analistas, em relação ao último trimestre de 2020.

No referido segundo trimestre, do lado da oferta agregada, o maior setor da economia, que corresponde a mais de 60% do aparelho produtivo, foi o setor de serviços, que cresceu 0,7%. Porém, ele não foi capaz de anular o decréscimo do setor rural, que se reduziu 2,8%, em razão da quebra de safra do milho, principalmente. É a maior retração do setor primário desde o primeiro trimestre de 2019. Por sua vez, o setor industrial diminuiu 0,2%, em relação ao citado primeiro trimestre.

Do lado da demanda agregada, o consumo das famílias não reagiu porque o desemprego ainda cresceu, o investimento foi na mesma direção e o governo não fizeram reformas para cortar gastos. O que salvou a situação, para que a economia apresentasse a estabilidade econômica, foi o bom desempenho das exportações, bastante superior ao das importações.

Em vista do exposto, as expectativas do crescimento deste ano caíram para um pouco menos de 5% ao ano e o País ficou longe dos países que mais cresceram no grupo dos países emergentes.

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