SERVIÇOS EM MAIOR PATAMAR EM CINCO ANOS



O IBGE divulgou que o setor de serviços cresceu 1,1% em julho, em relação a junho, sendo a quarta alta seguida do indicador, que acumula ganhos no ano e atinge 5,8%. O maior patamar desde março de 2016 para o mesmo período de tempo. Em relação a julho do ano passado, os serviços tiveram alta de 17,8% e de 10,7% no acumulado do ano e de 2,9% no acumulado de 12 meses.

De junho para julho o segmento que mais que cresceu foi o de serviços familiares 3,8%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%). As duas atividades referidas, dentre os cinco segmentos que o IBGE mensalmente tem pesquisado, foram as que mais perderam na fase aguda da pandemia em 2020, relativas a março a maio. Tratam-se de atividades de cunho presencial e que com o isolamento social deixaram de ter o maior significado. Referidas atividades prosperaram devido ao avanço da vacinação e a flexibilização das regras de combate à pandemia do covid-19. Nos serviços familiares o avanço foi puxado por hotéis, restaurantes, serviços de buffett e parques temáticos, atividades que tendem a crescer em julho, mês de férias escolares e profissionais.    

Os outros três segmentos de serviços tiveram quedas. Na área de comunicação e informação (- 0,4%); n área de transportes, correios e serviços auxiliares (- 0,2%) e na área de outros serviços (- 0,5%).

O setor de serviços cresceu bem, mas não foi acompanhado pela redução do desemprego, visto que muitos dos serviços passaram a serem feitos remotamente. Isto é, no chamado trabalho em casa. Este é um problema sério, que mantêm a taxa de desemprego elevadíssima, chegando a quase 1% da população economicamente ativa. Sem dúvida, cresceram a fome, a miséria, a pobreza relativa e a violência.

 

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