QUINTA ALTA SEGUIDA DA SELIC
O Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou a taxa básica de juros pela quinta vez consecutiva. Ela saiu do menor nível da história, que era de 2%, no ano passado, passando de três aumentos seguidos de 0,75% e duas elevações de 1,00% neste ano. Agora foi para 6,25% anuais. Superou a taxa de 6,00% de agosto de 2019, muito antes de ser decretada a pandemia do covid-19 em março de 2020. O motivo da elevação da taxa básica de juros, é que a inflação está em doze meses em 9,68%, sendo a SELIC defasada em 3,57% em relação à taxa inflacionária.
Mesmo com a piora do risco fiscal e a elevada perspectiva de taxa de inflação o Banco Central a elevou por unanimidade. No mercado financeiro havia até aqueles que propuseram uma elevação maior do que 1,00% para a SELIC.
O Banco Central adiantou ainda que na próxima reunião de 26 e 27 de outubro elevará a SELIC em mais um ponto percentual, indo para 7,25% ao ano. Só não o fará se inflação regredir para esse número. Mas, muito difícil porque a inflação já está contratada em número maior do que provável SELIC de final de outubro.
Analistas do mercado financeiro acreditam que a inflação termine o ano em 8,3%, conforme boletim Focus do dia 21, muito acima do teto de 5,25% fixado pelo Conselho Monetário Nacional. Qual seja centro da meta em 3,75% mais viés de alta e 1,50% anuais. A inflação continua elevada devido à alta dos preços dos alimentos e dos preços administrados pelo governo de energia elétrica e de combustíveis.
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