DÍVIDA PÚBLICA

 

29-09-2021


O Banco Central divulgou ontem que a dívida pública bruta caiu pelo sexto mês seguido. Registrou-se que ela está em 82,7% do PIB, em agosto. Em fevereiro estava em 89,4% do PIB. O estoque foi para a menor proporção desde maio de 2020. São colocados no referido estoque: o endividamento da União, dos Estados, dos Municípios e do INSS. Em janeiro de 2015 estava em 57,2% do PIB. Tecnicamente, a dívida pública está muito elevada se passar de 60%. A dívida em referência vinha num crescendo, porque desde 2014, o exercício financeiro anual vem apresentando déficit primário. Ora, a União consolida a dívida, que cresce porque tem que ser rolada, mediante novos financiamentos. Quando houve superávit o governo consegue pagar parte dos juros. Mas, com déficit, nem assim o pode fazer.. Em dezembro de 2015 estava em 65,5%; em dezembro de 2016 foi para 69,8% do PIB. Dois anos recessivos e a dívida cresceu por volta de 12,6% do PIB. No final de 2017 estava em 73,7%, no final de 2018 se encontrava em 75,3% do PIB; no final de 2019 fechou em 74,3%; em fevereiro de 2021 se encontrava em 89,4%. A dívida bruta estava em agosto em R$6,849 trilhões.

Diz-se dívida pública bruta porque se devem deduzir as reservas internacionais para tê-la de forma líquida. As reservas devem estar por volta de US$350 bilhões. O dólar a R$5,42, elas ficariam então em R$1,897 trilhão. Dívida pública líquida seria de R$4,952 trilhões. Considerando um PIB estimado de R$8,282 trilhões. O endividamento líquido seria aproximadamente 60% do PIB.           

Conforme ainda o Banco Central, em  agosto ao incluir-se os resultados financeiros das estatais, o resultado consolidado foi de um superávit de R$16,7 bilhões.

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