GATILHO EMPERRADO

27-09-2021


A política econômica brasileira continua com o gatilho emperrado. É preciso enunciar um novo formato e um novo cardápio. No Congresso as reformas são desidratadas. A principal delas, que seria a reforma tributária, só andou no que se refere ao imposto de renda. Mas, ainda não saiu do Congresso. Nesse governo federal não há mais esperança de um bom crescimento econômico. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu zerar o déficit público. Não conseguiu. As reformas que o empresariado esperava não ocorreram devido aos vacilos da família Bolsonaro com Guedes e com o Congresso Nacional. O presidente até hoje está sem partido. Não há uma política econômica proativa. Tem-se que fazer uma reformulação dela com novidade como a que trouxe o Plano Real.

Enquanto existe a polarização entre Lula e Bolsonaro para as eleições de 2022, ambos seriam mais moderados na economia e tem idéias confusas. Nenhum dos dois extremistas tem um programa de racionalidade e de eficiência econômica e com vistas ao crescimento. O jeito é esperar uma terceira via. Que faça uma recauchutagem das reformas emperradas em formatos melhores e lance um plano econômico de impacto.

O choque de commodities está sendo muito favorável ao Brasil. Era para o câmbio estar mais valorizado. Porém, o resultado da instabilidade e das incertezas sobre as regras do jogo deixam o dólar caro.

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