DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA
06-09-2021
Levantamento da Rede Simex, do Instituto Imazon, da ONG Idesam e da ONG Imaflora, divulgado nos jornais de hoje, apresentam um estudo com base em imagens produzidas por satélites concluiu que, em apenas um ano, 464 mil hectares da floresta amazônica foram afetados pela exploração madeireira. Referida área equivale a quase três vezes a cidade de São Paulo ou meio milhão de campos de futebol.
O estudo mostrou que mais da metade dos desmatamentos, entre agosto de 2019 e julho de 2020, aconteceu no Estado do Mato Grosso. Citado Estado também lidera o ranking de mais explorações em terras indígenas. As áreas em Mato Grosso são 236 mil hectares em terras dos índios. No Estado do Amazonas foram 71 mil hectares. Em Rondônia, 69,7 mil hectares. No Pará, 50 mil hectares. No Acre, 27,4 mil hectares. Roraima, 9,4 mil hectares. Amapá, 730 hectares.
Cerca de 78% das áreas exploradas são de imóveis rurais cadastrados, correspondentes a 362,4 mil hectares. O levantamento também registrou perda de madeira em terras indígenas, em 24,8 mil hectares. Em unidades de conservação, de 28,1 mil hectares. Em assentamentos rurais, no montante de 19 mil hectares. Em vazios cartográficos, no total de 17,9 hectares. Em terras consideradas como “não destinadas”, em 12 mil hectares.
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