CONTRADIÇÃO APARENTE DA NOVA ONDA

27-02-2021


A segunda onda de infestação de doenças do novo coronavírus veio muito confusa. Dessa maneira, uma das contradições que se observa neste início do ano de 2021 é que os consumidores estão mais confiantes e os comerciantes mais pessimistas. A confiança dos consumidores se deve ao fato de que se procede a vacinação em combate à pandemia do covid-19, embora lentamente, somente cerca de 3% da população está sendo vacinada, bem como há uma reação do mercado de trabalho e nova fase do auxílio emergencial, embora seja cogitado em cinco parcelas mensais de R$250,00, valor bem menor do que os R$600,00, das cinco parcelas do início do ano passado. Assim, a Fundação Getúlio Vargas detectou que o Índice de Confiança do Consumidor atingiu 78 pontos, em fevereiro, um crescimento de 2,2 pontos, em relação a janeiro. Por sua vez, a Associação Brasileira do Trabalho Temporário estima um crescimento de 25% na abertura de vagas no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a pandemia iniciou o seu furor.

O pessimismo dos comerciantes também foi captado pela Fundação Getúlio Vargas, cujo Índice de Confiança do Empresário do Comércio recuou 1,5% em fevereiro, em relação a janeiro. Já em comparação com fevereiro de 2020, antes da Organização Mundial da Saúde ter decretada a existência da pandemia em 16 de março, a queda chegou a 18,5%.

Ora, seria o caso de consumidores e comerciantes estarem pensando no mesmo sentido. Porém, as incertezas nos dois grupos têm diferentes intensidades e estaria a explicação da  contradição aparente.

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