A CURVA DO PIB PARECE EMBORCAR

31-03-2021


O ano de 2021 começou com o PIB crescendo 0,5% (ainda não se tem a taxa de fevereiro, visto que o IBGE dera muito em auferir os resultados, argumentando necessidade de maior precisão), mas se tem as estatísticas do emprego formal, que cresceram em ambos os meses, mais em janeiro, mês de 31 dias e, menos em fevereiro, mês de 28 dias, mas não só por isso, visto que em janeiro a economia parecia vir em maior crescimento. Fevereiro provavelmente terá um pequeno ou nulo crescimento. Porém, o País ingressou em março, que ora se finda, enfrentando a segunda onda da pandemia do covid-19, batendo diariamente recorde acima de recorde de mortes. Ontem, foi o maior número de óbitos: 3.668 mortes. O Brasil passou a ocupar o primeiro lugar em óbitos no mundo. A média semanal de vítimas, que elimina os desvios entre dias úteis e fins de semana, bateu recorde em cinco dias consecutivos, ficando em 2.728 mortes, uma curva ainda em ascensão. O quadro geral é tão preocupante que, ontem, o País praticamente se igualou a soma de óbitos de mais nove países somados: dos 815 dos Estados Unidos; dos 529 da Itália; dos 461 da Polônia; dos 409 da Rússia; dos 355 da Índia; dos 348 da França; dos 286 da Ucrânia; dos 274 da Hungria; dos 234 da Alemanha. Todos nove países somaram 3.711 mortes. Em consequência, este foi o top 10 de mortes do covid-19.

Dessa maneira, a transmissão descontrolada do referido vírus tem trazido colapso de várias redes hospitalares, com mortes de pacientes em busca de leitos e faltando remédios para intubação. Estados e municípios têm recorrido ao toque de recolher e alguns ao lock down para frear o caminho do vírus. Em decorrência disso existem reflexos negativos fortes na economia brasileira. As previsões já reduziram sensivelmente o crescimento previsto do PIB para este ano. A incerteza domina o cenário econômico do País. Portanto, o governo federal acordou e partiu para querer realizar a vacinação em massa contra a doença e mais vacinas estão sendo compradas.

Cálculos de especialistas dão conta de que, após seis meses de vacinação de 1,5 milhão de pessoas por dia, a população com idade acima de 18 anos estará vacinada e os efeitos deletérios do citado vírus poderão ser diminutos e a economia nacional voltar à retomada do crescimento econômico.

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