RESERVAS INTERNACIONAIS INTACTAS

04-01-2021


As reservas internacionais intactas, isto é bom ou é ruim? Durante o segundo mandato de FHC, as reservas internacionais brasileiras foram praticamente ao zero e o Brasil teve de recorrer em 1999, ao Fundo Monetário Internacional (o FMI), para um socorro de US$30 bilhões. Quando um país não tem reservas como poderá pagar as suas importações ou honrar o pagamento da dívida externa? Logo, ele tem de submeter à política econômica ortodoxa do FMI, cujos remédios amargos são por demais conhecidos: recessão para combater a inflação, ajuste fiscal e exportações.

Iniciou-se um novo século e o País passou atrair os capitais estrangeiros, mediante elevadíssimas taxas básicas de juros, que no segundo governo de FHC estiveram acima de 40%. O governo Lula continuou com a política de atração e praticou juros acima de 25% anuais. Dilma, depois do impeachment deixou o Brasil com taxa SELIC de 14,25%. Ora, o Brasil então fez em cerca de duas décadas um colchão de reservas, que chegou a mais de US$380 bilhões.

A saída de capitais estrangeiros dos últimos anos fez com o governo federal vendesse dólares para que a moeda americana não ultrapassasse um valor insuportável. Depois de encerrar 2019 com reservas de R$356,88 bilhões, o Banco Central informou ao mercado que manteve o “seguro contra a crise intacto”. No início de dezembro o Brasil possuía reservas no valor de US$356,93 bilhões.

A conclusão que se observa é que a autoridade monetária não pretende mais passa dificuldades para honrar compromissos internacionais, o País não quer mais correr o risco de ficar sem reservas internacionais, e assim, poder controlar de certa maneira o valor do dólar comercial.

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