PANDEMIA AMPLIA ENDIVIDAMENTO MUNDIAL



A decretação da pandemia do covit-19 em março de 2020 fez com que os países findassem 2020 com graus de endividamento recordes, dificultando o seu exercício fiscal e financeiro. Para a presidente do Banco Mundial, Carmem Reinhart, o quadro mundial não é sustentável, porque as medidas adotadas para enfrentar a citada pandemia jogaram para o futuro o pagamento delas. Para ela, a retração média do PIB global em 2020 está em 3%. Pior para outros países como o Brasil, cuja estimativa está por volta de 4% a 5%.

Muitos países ultrapassaram os 100% da sua dívida pública em relação ao PIB, o que não ocorria desde a segunda guerra mundial. Os Estados Unidos atingiram 101%. Na década de 1960 estava por volta de 30%. O caso do Japão é de uma relação de 270%. A Grécia, 233%. Itália, 162%. França, 116%. Canadá, 110%. Reino Unido, 108%. Os países emergentes também turbinaram suas dívidas. No caso do Brasil, calcula-se em 91% do PIB, em 2020. Fechou o País em 2019 em 73%.

Estudo divulgado pelo Fundo Monetário Internacional revela que 90% dos países estão com os graus de endividamento muito maior no presente do que em relação a ultima recessão mundial, que começou em 2007 e terminou em 2009.

A próxima reunião do grupo chamado de G-20 deverá debater principalmente a situação de desequilíbrio fiscal e financeiro.

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