MERCADO DE AÇÕES VERSUS O FINANCEIRO

01-01-2021


O ano de 2020 findou com uma grande transferência de investidores do mercado financeiro para o mercado de ações. Basicamente, pessoas físicas. A elevação deles na bolsa de valores (B3) foi de 92% no ano. Assim, o número de CPFs passou de 1.681.033 para 3.229.318. A primeira explicação se deveu à drástica redução da taxa básica de juros (SELIC). Ela chegou a patamares nunca vistos, encerrando o ano em 2%  Como a inflação disparou no segundo semestre, por força da elevação dos preços dos alimentos e pela procura por commodities. A onda inflacionária se aproximou de 4,5% (o resultado oficial do IPCA ainda não saiu), fazendo com que os aplicadores financeiros em títulos de renda fixa amargassem prejuízos. Na renda fixa somente aqueles que aplicaram em títulos indexados aos preços se defenderam. Logo, houve uma fuga de quase dobar as pessoas físicas na B3. Por seu turno, a quantidade de mulheres cadastradas na bolsa fora de 118%, enquanto a de homes fora de 84%.

Ademais, em razão da decretação da pandemia do novo coronavírus, em 16 de março, as ações caíram aos níveis mais próximos da metade dos preços praticados em janeiro e em fevereiro. O maior indicador da bolsa de valores foi em 23 de janeiro, subindo mais de 119 mil pontos. Surgiram então as oportunidades de se usufruírem ganhos substancias na bolsa de valores. Em 23 de março de 2020, o IBOVESPA chegou ao mínimo do ano, aos 63.569 pontos. O nível regrediu ao nível menor desde 10 de julho de 2017.   

Outrossim, com a flexibilização das medidas de combate ao covid-19 e as notícias de que várias vacinas estariam vindo em fase final de aprovação, isso só fez puxar mais o IBOVESPA, que voltou no final do exercício aproximadamente aos 119 mil pontos. Além disso, no final de 2020, cerca de 50 países começaram a vacinar suas populações, havendo otimismo para a recuperação econômica mundial.

 

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