PRESSÃO NA ECONOMIA



Iniciada a vacinação de 6,8 milhões de pessoas (cerca de 3% da população), perante o uso das vacinas já prontas pelo Instituto Butantan, bem como pelo fato novo de a Índia não ter incluído o Brasil na sua primeira leva de exportações, da qual o País contava com mais 2 milhões e vai demorar para recebê-las, sem contar que neste ano ainda não vieram os insumos das China, para que o Instituto Butantan produza 1 milhão de vacinas por dia e perante cada vez mais uma segunda onda da pandemia do covit-19 se aproximando, é só ver o sufoco em que se encontra a situação do estado do Amazonas, integrantes da equipe econômica já começaram a admitir a possibilidade de que o governo federal ter de vir em socorro de trabalhadores informais, mediante mais um auxílio emergencial.

Uma elevação dos gastos públicos para combater a referida pandemia, é quase inevitável para ocorrer neste ano. Por seu turno, o presidente Jair Bolsonaro viu a sua popularidade cair, desde o fim em dezembro do auxílio emergencial, o que reforçará uma atitude proativa.

Na verdade, surpreendeu a muitos o forte auxílio emergencial de 2020, ao ponto de elevar a renda média do brasileiro, ao tempo em que elevou o endividamento federal de cerca de 70% para 90% do PIB. Somente em 2020, o déficit primário alcançou R$832 bilhões. Por volta de 8 vezes maior do que o déficit primário previsto para o ano passado, mas que subiu tanto devido ao exposto no decreto de calamidade pública, que autorizou ultrapassar o referido déficit.

A equipe econômica se refere ao fato de que a economia estar se recuperando, havendo a possibilidade de ser realizada logo a reforma fiscal ainda neste primeiro semestre. O Ministério da Economia acredita que a economia está se recuperando em forma de V, não pretendendo por decreto de ultrapassar a lei do teto dos gastos e dar novos auxílios emergenciais.

 

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