POBREZA NO BRASIL



O Ministério da Cidadania apresentou ao público que 40 milhões de cidadãos estão em situação de miséria no Brasil. Considerando uma população informada pelo IBGE de 212 milhões, os pobres seriam por volta de 19% dos habitantes. Porém, este número está bastante subestimado, vez que consta que a Caixa Econômica Federal pagou mais de 67 milhões de auxílios emergenciais, no ano de 2020, em razão de combater a pandemia da covit-19. Então tais pobres seriam cerca de 32% da população. Novamente, este número também está subestimado, visto que nem todos cadastrados como pobres no chamado Cadastro Único do citado ministério souberam fazê-los, ora porque eram analfabetos, ora porque foram descredenciados por diferentes motivos.

O Ministério da Educação costuma fazer pesquisas de escolaridade, tendo revelado que em torno de 60% da população não domina a língua portuguesa, para entender com fidelidade uma lauda de papel.

O teste internacional de avaliação educacional de adolescentes de 15 anos, chamado de teste PISA tem demonstrado que o Brasil se encontra nos últimos lugares mundiais em matemática, linguagem e ciências.

Por seu turno, a quantidade de famílias na faixa de extrema pobreza, constantes do referido Cadastro Único, ultrapassou a marca de 14 milhões. Não sem motivo, o Programa Bolsa Família tem famílias cadastradas que ultrapassaram 14,3 milhões de famílias. Corroborando o número de pessoas em situação de miséria citado acima e referido pelo Ministério da Cidadania ultrapassa 40 milhões, os quais recebem uma renda por pessoa de até R$89,00 por mês.

Até o mês de dezembro de 2018, o último do governo de Michel Temer, o Ministério da Cidadania informou que existiam 12,7 milhões de famílias cadastradas como em situação de extrema pobreza. No final de 2020, no segundo ano do governo de Jair Bolsonaro foram adicionadas mais 1,3 milhão. Ora, para uma análise correta se precisariam conhecer os dados (não informados) de 2019. Afinal, o ano de 2020 foi caótico, em razão da pandemia do covit-19 e, se partisse de dezembro de 2019, provavelmente a situação seria pior um ano depois.

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