SEM EMPREGO


A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), datada de agosto deste ano, relativa ao trimestre, revelou que estavam sem emprego 33,3 milhões de brasileiros. Correspondem a mais de 30,6% da força de trabalho. Força de trabalho são pessoas maiores de 18 anos e menores de 60 anos, sendo o potencial mais forte do País. Trata-se da maior participação já catalogada pelo IBGE. No trimestre anteriormente encerrado eram 27,5%. De um para outro trimestre em torno de 3 milhões de pessoas ficaram nesse exército. Sem emprego estão as categorias de desempregados, subocupados e desalentados.  

Por sua vez a taxa de desocupação de 14,4% representava 13,8 milhões de pessoas. Também a maior desde que se divulga a PNAD Contínua. No ano anterior era de 11,8%. Isso é infelicidade. Mais de 4 milhões de pessoas que tinham alguma ocupação passaram a não ter. A população ocupada de 81,666 milhões é a menor de toda a série da PNAD Contínua. A regressão é muito ruim.

A dois meses de acabar o auxílio emergencial, muitos que o estavam recebendo vão sair a campo para procurar trabalho. O impacto será sentido nas cidades, a um tempo em que a inflação está insidiosa.

Pessoas conscientes estão sonhando com um fato novo.

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