PANDEMIA LEVA A AUMENTO DA DESIGUALDADE



O cargo mais alto no Fundo Monetário Internacional (FMI) é o da diretora-gerente, sempre ocupada por um cidadão ou uma cidadã da Europa. O cargo mais alto do Banco Mundial é geralmente exercido por um americano. No caso do FMI, Kristalina Georgieva declarou ontem estar muito preocupada com  a crise da covit-19, que tem elevado a desigualdade social. Falou ainda que trabalhos técnicos produzidos pelo Fundo tem revelado isso, tanto para Sars, H1N1, Zika e agora covit-19 tem contribuído para a elevação da desigualdade econômica e social.

Ademais, referiu-se a que a covit-19 pode ser pior do que todas as outras pandemias, porque houve uma saída em massa das crianças das escolas. Parra ela: “Essas crianças dificilmente vão voltar para a escola depois. Também estamos vendo uma dificuldade no acesso delas à internet, o que se traduz no longo prazo na perda da sua capacidade de serem produtivas. Nos últimos anos nós vimos que a desigualdade entre os países vem se reduzindo, mas internamente já vinha aumentando antes da crise. Isso é ruim porque grande parte da população fica para trás, especialmente em termos de educação, isso acaba gerando perda de produtividade”.

Referida senhora poderia ir mais além tal com o desemprego e o subemprego de muitos milhões de cidadãos, devido ao isolamento social imposto para combate da citada pandemia. Além do mais, por exemplo, a inflação brasileira tem recrudescido muito, devido à forte desvalorização cambial e elevação dos preços das commodities agropecuárias.

 

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