ROMPIMENTO SUTIL DO TETO DOS GASTOS



A equipe econômica tem declarado que não quer o rompimento da lei do teto dos gastos, o que já Ocorreu espetacularmente neste ano, após aprovação pelo Congresso Nacional de decreto governamental de estado de calamidade pública. De déficit aprovado para este ano de cerca de R$124 bilhões, o governo poderá atingir por volta de R$850 bilhões, pelo combate à pandemia do covit-19 e pelo isolamento social daí realizado. A economista-chefe do Azimut Brasil Wealth Management, Helena Veronese, declarou ontem que um rompimento “sutil” no teto dos gastos em 2021, num contexto de aprovação de reformas não provocaria uma deterioração acentuada dos mercados financeiros do Brasil, visto que tal fato já está acontecendo.

O enfrentamento da referida pandemia ainda não se completou dado que a vacina contra a covit-19 ainda não está disponível. Mais algum tempo ocorreram às restrições de enfrentamento da pandemia. Não fazer novo auxílio emergencial tornaria a situação muito difícil para o exército de subempregados e desempregados. O reforçamento do Programa Bolsa Família ou a criação do Programa Renda Brasil, em substituição ao Programa Bolsa Família teria de contar com recursos adicionais e que o orçamento magro da União não permitira mais gastos.

Assim, no Congresso já há grande discussão de como continuar enfrentando a citada pandemia. Pelo visto uma “sutil” elevação do teto dos gastos poderá também ocorrer em 2021, e não, uma violenta elevação dos gastos públicos como aconteceu neste ano.

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