MONITOR DO PIB DA FGV



A Fundação Getúlio Vargas (FGV) se antecipa a apresentação das estatísticas por parte do IBGE, que as apresentará na primeira semana de dezembro. O Monitor do PIB não tem se diferido muito das estatísticas do IBGE.

Quando se observa a oferta agregada, em comparação com o segundo trimestre deste ano, o terceiro trimestre cresceu 7,5%. Isto reverteu em parte à queda de 9,7% do segundo trimestre, pico do combate à pandemia do covit-19, em abril, maio e junho, quando as atividades econômicas foram muito desativadas, mas a projeção do mercado financeiro de recessão de 2020 está por volta de – 5% do PIB. A reação da economia tem sido muito desigual. Enquanto a indústria recuperou 13,4%, o setor de serviços recuperou somente 5,5% no terceiro trimestre. Claro, o isolamento social tem muito prejudicado o setor terciário. A flexibilização do referido isolamento não foi capaz de dinamizar o setor que mais contribui para a formação do PIB. Àquele maior empregador e mais diversificado. A agropecuária recuou 0,3%, período posterior ao recolhimento da safra rural.

Quando se observa a demanda agregada, o consumo das famílias se elevou 9,9%, o investimento privado 16,5%, o consumo do governo subiu 0,5%, as exportações caíram 0,6% e as importações recuaram 8,8%, segundo a FGV. O melhor momento do terceiro trimestre está na formação bruta do capital fixo.

Em síntese, os dados mostram que a economia está saindo da recessão técnica. Mas, a recuperação ainda não é forte.

 

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