RISCO DE UMA SEGUNDA ONDA

25-11-2020


Enquanto a bolsa de valores brasileira praticamente está chegando a eliminar as perdas desde o início da pandemia, com mais de 90% da recuperação, o risco de uma segunda onda do covit-19 traz apreensão, ao tempo em que as farmacêuticas internacionais estão informando, como a Pfizer, declarando que tem 95% de chance de cura e pediu registro da vacina no Brasil. O problema é que ela tem que ser refrigerada a – 70º e é muito mais cara do que a vacina da Oxford, que pode ser acondicionada em refrigerador comum. A eficácia da vacina londrina é de mais de 90%. Agora vem a Rússia revelar também que a sua vacina Sputinik 5 tem 95% de eficácia. O repique da covit-19 exige que a população seja vacinada. Como o Supremo Tribunal Federal é chamado a decidir muita coisa, em voto sobre a vacinação, o ministro Ricardo Lewandowski concluiu ontem o voto na ação que quer que o governo federal seja obrigado a apresentar em 30 dias o plano de vacinação contra a covit-19. Há quatro ações no STF sobre o citado processo.

A cada semana o IBGE divulga pesquisa de emprego chamada de PNAD-COVID. Os resultados são muito desiguais para o mercado de trabalho. A primeira conclusão é de que a renda do trabalhador com carteira assinada está 10% menor do que no início de março. A segunda conclusão é de que os trabalhadores informais estão com renda menor do que 20% do início da pandemia. A terceira conclusão é de que os trabalhadores com mais de 15 anos de estudo sentiram muito pouco com o desemprego.

Uma segunda onda no Brasil poderá pegar um país mais fragilizado e que o governo federal já adiantou que não irá prorrogar o auxílio emergencial, até porque a divida pública se aproxima de 100% do PIB, em médio prazo.

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