10/05/2020 - DESPESAS DISCRICIONÁRIAS
Os gastos púbicos são divididos em despesas obrigatórias,
tais como aquelas para a saúde e para a educação, bem como despesas
discricionárias. Elas podem ser para custeio e para investimento do governo. Os
gastos discricionários são projetados par reduzir em termos de participação do
PIB. Cabe ao Tesouro Nacional projetar como elas são efetuadas. Em 2019, foram
gastos da espécie R$164,2 bilhões, ou seja, 2,2% do PIB. Para 2020, prevê-se
R$120 bilhões, quer dizer 1,5% do PIB. Para 2021, R$103,1 bilhões, 1,3% do PIB.
Para 2022, R$85,5 bilhões, 1% do PIB. Para 2023, R$68,9 bilhões, 0,7% do PIB.
As estimativas comentadas estão de acordo com o liberalismo. Para Paulo Guedes,
é preciso destravar a pauta das privatizações, que ficou imobilizada com a
atual pandemia. A diferença do que se pretende Guedes e a ala militar do
governo, é que Guedes quer realizar investimentos com dinheiro privado,
enquanto os militares querem com dinheiro público.
Por seu turno, o Ministro da Economia, indagado ontem sobre
se o Brasil ingressar em depressão, ele disse que ele irá inundar de dinheiro a
economia. Suas palavras: “Vamos chuveirar dinheiro na economia inteira se
houver depressão. Se formos para uma armadilha da liquidez, juros zero”. Em
outras palavras, fazer emissões de dinheiro. Logo, deixará de ser liberal para
ser intervencionista.
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