06/05/2020 - AUXÍLIO EMERGENCIAL
O Congresso Nacional elevou a proposta do governo federal de
R$200,00, quando se iniciou o isolamento horizontal, para R$600,00, um mês
depois, em duas parcelas, bem como de R$1.200,00 para a mãe de família que
também seja solteira, contemplando aqueles cidadãos que estão na informalidade,
desempregados, desalentados e como opção no Programa Bolsa Família, de optar
por receber o benefício ou o auxílio de emergência. O cálculo do Ministério da
Economia foi de atingir 25 milhões, mas qual não tem sido a surpresa, foram
efetuados 97 milhões de pedidos de auxílio emergencial. Até o momento foram
aprovados 50,1 milhões; 26,1 milhões considerados inelegíveis; 12,4 milhões
receberam a classificação de inconclusivos. Há ainda um total de 5,2 milhões de
cadastros em análise.
Há cerca de um mês que enormes filas se formam na Caixa
Econômica Federal, responsável pelo pagamento do citado benefício. Existe todo
um custo social da demora, do desgaste e da frustração quando o benefício é
pago com atraso e depois de muitas horas de espera, até dias. Pior ainda quando
não é devido.
Se a economia continuar bastante paralisada como está desde
março, talvez duas parcelas sejam insuficientes. O fato é que há muitos pobres,
muitos cidadãos ingressando na miséria e o desemprego sufocante. Assim, as
filas da Caixa Econômica Federal viraram madrugada com idosos, doentes e
relatos de fome.
Previsto para começar em 23 de abril o pagamento da segunda
parcela, o pagamento foi adiado para o início de maio porque o número de
pedidos superou a previsão, levando o governo a pedir ao Congresso crédito
suplementar. Se recorrer ao sistema bancário estaria cometendo as famosas
pedaladas fiscais, que a ex-presidente Dilma cometeu e foi afastada do governo.
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