04/05/2020 - ESTIMATIVA DE QUEDA NO CONSUMO




O consumo das famílias é o principal motor da economia brasileira, responsável por dois terços do Produto Interno Bruto. A Fundação Getúlio Vargas, através do Instituto Brasileiro da Economia, calculou a queda prevista no consumo de R$500 bilhões dos bolsos dos brasileiros, cerca de 8%, e de 15% na massa salarial. Este cenário é o mais negativo com uma retração de 7% no PIB. No cenário otimista, que projeta um recuou de 3,4% e os salários de 5,9%, a retração no consumo das famílias seria de R$200 bilhões. No cenário mais negativo, o setor de serviços teria o maior recuo de 16%; o setor industrial poderia recuar 12%.

O isolamento social, iniciado em meados de março, provocou uma queda de até 98% na movimentação de passageiros nos aeroportos; as rodovias perderam, em média, 30% das receitas; o transporte urbano teve queda de 70% nos usuários. No segmento de energia elétrica há uma combinação no consumo e alta da inadimplência. Desde o início da quarentena, o recuo no consumo de energia elétrica de 12% e o avanço na inadimplência de 15%. A propósito, o governo já está avaliando medidas para amenizar o problema. Um empréstimo para compensar a inadimplência e a liberação de recursos de fundos para aplacar a queda no consumo. As renegociações também deverão alcançar os segmentos de saneamento, onde caiu a demanda em 25%. Por seu turno, os shoppings que reabriram informaram que as vendas médias caíram por volta de 80%. Mais alguns agravantes como insegurança jurídica e a alta de custos.

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