29/02/2020 - TAXA DE DESEMPREGO NO GOVERNO ATUAL
A taxa de desemprego no Brasil dobrou de 2014 para 2018,
saindo por volta de 6% para acima de 12%. No período se tem cerca de 2 anos de
Dilma e em torno de 2 anos de Michel Temer. Por que aconteceu isto, em uma
economia que, de 2003 a 2013, pegou um desemprego histórico médio de 30 anos,
por volta de 8% e o baixou para 6%. Não resistiu e soltou as rédeas e ele quase
que chegou a 13%. O País passou e passa por grandes dificuldades desde 2014.
Quando no segundo trimestre se iniciou forte recessão por 11 trimestres. Saindo
do fundo do poço o Brasil pouco cresceu, por volta de 1% anual e não consegue
deslanchar. Sem dúvida, precisa realizar as reformas econômicas estruturais,
para atrair investimentos, reduzir o desemprego de forma mais forte e crescer
sustentavelmente. Isto só quando o desemprego baixar de 10%, em direção aos 6%.
No cenário atual, as reformas estão tendo obstáculos políticos no Congresso, os
investimentos não desarquivam projetos e o desemprego não cai de forma forte. O
País não cresce com vigor, nesta ordem.
Conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios, cujos dados que mais enfatiza o IBGE são aqueles do fechamento de
cada trimestre do calendário gregoriano, o governo de Jair Bolsonaro fechou o
primeiro trimestre de 2019 com 12% de taxa de desemprego. Encerrou o segundo
trimestre com 12,5%. Ora, ele assumiu e o desemprego aumentou? Ocorreu porque
houve a demissão sazonal de muitos desempregados, herdada do governo anterior.
Porém, desde lá, somente conseguiu
ganhos. Encerrou o terceiro trimestre de 2019 com 11,8%; fechou o quarto
trimestre de 2019 com 11,6%. Encerrou o primeiro trimestre de 2020 com 11,2%.
Mas, vem aí o segundo trimestre de 2020, se houver demissão sazonal, o
indicador poderá crescer, ainda que pouco. Enfim, pode-se concluir que o
governo atual reduz lentamente o desemprego e o crescimento cresce lentamente.
Frustram-se expectativas e o País mais uma vez não decola.
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