12/03/2020 - PANDEMIA AFETA EM MUITO A ECONOMIA




A pandemia de um novo vírus, fruto da mutação virótica na família dos vírus da gripe, chamado de Covit-19, afeta em muito a economia mundial porque a maioria dos países do mundo já está contagiada por ele, conforme declarações de ontem da Organização Mundial da Saúde (OMS), de que mais de 100 países registram casos de contágio. Milhares de mortes registradas. A Alemanha, a quarta economia mundial, através da chanceler Ângela Merkel, declarou que mais de 60% da sua população poderá ser afetada. No Reino Unido até a Ministra da Saúde está contaminada. No Irã se comenta que o primeiro ministro está contaminado. Na Itália existe todo um esquema de quarentena e as reuniões estão proibidas. Os Estados Unidos proibiram o ingresso de europeus e rigor no exame dos que lá chegam. Nos países do mundo rico que tem os acontecimentos antes do Brasil, as bolsas globais fecharam em baixa. Um forte indicativo de que aqui também ocorrerá. Até ontem a bolsa brasileira tinha perdido R$1 trilhão de valores nas empresas negociadas.

O que diferente esta pandemia tem da última registrada em 2009, do vírus da gripe H1N1? A grande recessão mundial se iniciou antes, em 2008, em razão da crise das hipotecas (subprime) nos Estados Unidos, que quebrou grandes bancos e empresas automobilísticas. O Banco Central americano teve de injetar muito dinheiro para salvar muitas das suas grandes empresas. A crise atual, desde final do ano passado, pegou um mundo crescendo a 3% ao ano. Logo, não há ainda crise financeira. A crise econômica está tendo origem no aparelho produtivo, em função das resoluções dos países mundiais em reduzir a circulação de pessoas e dos cuidados para não propagar a síndrome. No entanto, está continua correndo solta, visto que ainda não há vacina. A pandemia atual tem menos letalidade do que a anterior e, na China, já se mostra controle da situação, visto que hospitais criados para contê-la, estão sendo fechados.

Enfim, não há uma previsão de quanto a pandemia irá demorar. Tampouco, se a economia irá ingressar em recessão. O que se vê é que o crescimento mundial se reduziu abruptamente.

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