SÍNTESE DA BOLSA COM SEU MAIOR INVESTIDOR



No dia de ontem, uma sexta feira, o Ibovespa fechou em alta de 0,52% a 101.242 pontos. Na semana, ela caiu 0,88%. Nos primeiros quatro pregões do mês registra alta de 1,88%. No ano o recuo é de 12,45%. No início da pandemia do novo coronavírus a bolsa caiu tanto e seu índice chegou a 56% da sua pontuação  de mercado no Brasil. Nesse dia 04 o volume negociado alcançou R$32,8 bilhões. É muito dinheiro em um único dia. A troca de posições dos fundos de investimentos é muito grande. Contudo, existem cerca de 40 grandes empresas, querendo fazer IPO (oferta inicial de ações, tradução do termo em inglês). A dinâmica da bolsa de valores é muito grande em todo o mundo. No Brasil, a bolsa, que era acanhada, disparou no número de investidores. Eram por volta de 800.000 em 2010. Chegou neste ano a 2.500.000 de investidores. Devido à baixa taxa de juros praticada no mercado de renda fixa, em torno da taxa de inflação e, em certos casos, até abaixo dela, provocando perdas dos aplicadores financeiros, estes tem se dirigido cada vez para a bolsa de valores. Ventila-se no mercado financeiro que o total de investidores poderia chegar a 10.000.000. Ou seja, quatro vezes mais do que existe hoje. Menos de 5% da população. Em países desenvolvidos, o número de aplicadores em bolsa de valores é de mais de 50% dos investidores. Dizem os analistas de mercado que a bolsa brasileira tem muito a subir. Na verdade, depois do boom de 50 anos atrás (1970), a bolsa de valores sempre teve diminuto numero de investidores e muitos especuladores. No sobe e desce, o número de pontos cresce em longo prazo. Não sem motivo que o maior investidor de Wall Street (a maior bolsa de valores do mundo de Nova York), o senhor Warren Buffett, segue conselhos de John Maynard Keynes, consagrado economista, que disse: “eu vendo quando todos compram e compro quando todos vendem”. Claro, tudo é uma questão de princípios.

No livro “o jeito Warren Bufett de investir”, de Robertt G. Hagstrom, best seller com mais de um milhão de livros vendidos, ele deixa claro que Warren adota princípios, em quatro vertentes: de negócios; de gestão; financeiros e de mercado. Em resumo, a posição de Warren é de comprar, visando o longo prazo, empresas lucrativas e de futuro promissor. Seu portfólio não é de muitas empresas que segura no longo prazo, por volta de 20 delas. O homem tem “estômago”, porque em bolsa se tem alegrias e tristezas. No longo prazo, para ele, é só alegria. Ele está com 90 anos. Nos anos de 1950 tinha quase nada e formou uma carteira próxima de US$100 bilhões.   

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