RENDA DO TRABALHADOR CAIU 20,1%
A renda do trabalhador brasileiro é basicamente de salário. Mas, há muitos que tem benefícios atribuídos pelo governo. Se forem tomados os dados dos demonstrativos anuais do imposto de renda pessoa física, sem dúvida, a maioria, será de salários (benefícios recebidos são baixos e se isentam), mas também se terá a renda dos capitalistas como pessoas físicas.Se for tomada a Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios Contínua também será a de renda média do capital e renda do trabalho, juntas.Crê-se que a renda média captada das referidas enquetes esteja acima de R$2.250,00, conforme já apresentou ambos os órgãos em outras temporadas.
Nesta semana, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), através do Centro de Políticas Sociais, divulgou a renda média do trabalhador de abril a junho deste ano. Houve uma queda de 20,1%, relativos a uma renda percebida de R$893,00, quando fora apurada pela mesma FGV, no período de janeiro a março, de R$1.118,00 (superior a um salário mínimo oficial de R$1.045,00).
Na mesma base de análise, a FGV calculou que a desigualdade entre os trabalhadores nacionais se elevou 2,82%, medida pelo índice de Gini, perante a epidemia do novo coronavírus.
Na população mais pobre o efeito foi ainda pior. A metade da população mais pobre brasileira caiu 27,9% de sua renda média, saindo de níveis médios já baixos, de R$199,00 para R$144,00. Sim, são estudados até aqueles que recebem bem menos do que o salário mínimo, assim como daqueles que receberam mais do que ele. Face ao exposto, os 10% de renda mais elevada perderam 17,5%, passando de R$5.428,00 para R$4.476,00.
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