MICROEMPRENDEDORES RECEBERAM AUXÍLIO


Em torno de 5,2 milhões de Micro Empreendedores Individuais (MEIs), cadastrados pelo Sistema de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), receberam apoio do governo, através do auxílio emergencial. Eles correspondem a cerca da metade dos MEIs registrados atualmente no Brasil. Tal contingente superou a previsão inicial do SEBRAE, que estimava serem 3,6 milhões os que se beneficiariam, de acordo com os critérios do governo, para receberem R$600,00 mensais por mês, em cinco meses. Provavelmente, poderão receber os R$300,00 previstos pelo governo federal, para os próximos quatro meses. OS grupoS de MEIs que receberam o auxílio são considerados por “empreendedores por necessidade”. Ou seja, são aqueles autônomos que tiveram de restringir ou eliminar sua atuação, em um sem número de atividades, durante o surto de pandemia do novo coronavírus, daquele total de cidadãos autônomos.

Conforme o SEBRAE, por volta de 1,3 milhões de MEIs tiveram seus auxílios negados, por não atenderem as regras fixadas pelo governo. Como, por exemplo, ter renda familiar acima do limite legal, ou de ter algum vínculo empregatício ou de receber outro benefício governamental.

No início da pandemia citada, o SEBRAE apurou que 63,8% dos MEIs interromperam suas atividades, temporariamente, em razão do espalhamento da doença, sendo o maior percentual ente as empresas de menores portes. Por outro lado, também apurou que o aumento do desemprego se deu ao aumento correspondente de micros empreendedores, que se formalizaram. Entre 32 de março a 5 de setembro, foram feitos 815,9 mil novos registros de MEIs, segundo o SEBRAE. Claro, foram cidadãos que acreditavam nessa alternativa e muitos não conseguiram resultados esperados.

A propósito da prorrogação do auxílio emergencial, dos cerca de 67 milhões de beneficiados, o governo central informou que não ingressarão novos beneficiários.

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