PROJETO DE LEI DO ORÇAMENTO PARA 2021
01-09-2020
O último dia agosto foi alvo do lançamento do projeto de lei do orçamento para 2021. As principais projeções são de um PIB crescendo 3,30%, sendo o PIB nominal de R$7,66 trilhões. O salário mínimo para R$1.067,00, corrigido de acordo com a inflação, que era de
R$1.045,00. Pelo segundo ano seguinte não terá aumento real. A inflação anual de 3,24%. O dólar fechando o ano em R$5,11. A SELIC média de 2,13%. O preço médio do barril de petróleo a US$44,49. As receitas do governo continuarão caindo. Conforme o projeto, a arrecadação federal será de R$1,56 trilhão, correspondentes a 20,4% do PIB projetado. Em 2020, a taxa estimada fora de 21,5%. As despesas obrigatórias estão estimadas em 93,9% e apenas 6,1% serão despesas discricionárias, as quais poderão ser usadas em investimentos, manutenção de prédios públicos, financiamento de pesquisas, hospitais e universidades. Os gastos com previdência social e pessoal somarão R$1,04 trilhão, os quais corresponderão juntos a 75% da despesa primária total. A projeção do déficit primário é de R$233 bilhões. Vale dizer, um rombo equivalente a 3% do PIB. Poderá acontecer o oitavo ano de déficit primário da União. Os ministérios com maiores investimentos serão: Educação com R$144,5 bilhões. Saúde com R$136,7 bilhões. Defesa, R$116,1 bilhões. Cidadania, R$104,3 bilhões. Todos estes principais ministérios terão aumento de recursos. O propalado Programa Bolsa Brasil ficou fora de previsão. Já o Programa Bolsa Família subirá de R$29,5 bilhões para R$34,6 bilhões, alta de 18,1%. Estima o governo federal que os beneficiários passarão de 13,2 milhões para 15,2 milhões de famílias. Os orçamentos dos poderes. Para o legislativo, R$13,5 bilhões. Câmara, R$6,46 bilhões; Senado, R$4,73 bilhões. Judiciário, R$50,52 bilhões. Ministério Público, R$8,22 bilhões. Tribunal de Contas da União, R$2,31 bilhões. As emendas impositivas dos congressistas estão estimadas em R$16,344 bilhões. O IBOVESPA caiu no dia 31 de agosto 2,77%. No mês de agosto, a queda foi de 3,44%, voltando aos 99.369 pontos. Essa foi a primeira demonstração mensal negativa desde o tombo de 29,90% de março. Em 2020, o IBOVESPA recua agora a 14,07%.
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