RECESSÃO ESTIMADA PELO SANTANDER

26-09-2020


O relatório de mercado anterior do Banco Santander previa uma recessão de - 6,4% do PIB. O atual é de – 4,8% do PIB. No ano que vem estava projetado crescimento de 4,2% e agora é de 3,4%. No melhor cenário, o Santander acredita que se retome o nível de atividade econômica de 2019 em meados de 2022. A estimativa daquele banco é de que os déficits primários continuarão até 2026. A dívida pública chegará até 106% do PIB e começará a cair depois de 2026.

O mercado de trabalho terá o seu maior desafio, visto que, na medida que cresce o número de pessoas procurando emprego, a taxa de desemprego crescerá até 16,1% no ano que vem e cairá para 15,3% em 2022.

Conforme Álvaro Gribel no jornal O Globo, citando a economista-chefe do Santander, Ana Paula Vescovi, que já fora recentemente Secretária do Tesouro Nacional: “O crucial é o fiscal. É o que caracteriza a dualidade desses cenários. A gente vê um esforço muito grande dos líderes afirmando a responsabilidade com as contas públicas. Mas a gente sabe que é muito difícil conseguir consenso par as reformas. Para sustentar o teto até 2026, e continuar com essa âncora, o governo tem que reduzir despesas em R$130 bilhões. E isso só com medidas muito duras”.

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