RECESSÃO MENOS SEVERA



De uma forma em geral, as instituições financeiras que previam uma recessão muito severa para o Brasil, chegando o Fundo Monetário Internacional projetar - 9,1% do PIB para este ano, veio agora se referindo à reversão de expectativas, que se deu a partir de julho, com uma lenta recuperação da atividade econômica, embora crescendo muito em relação da base baixa dos meses anteriores. O boletim Focus, levantamento semanal do Banco Central, com cerca de 100 instituições financeiras, de uma projeção de - 5,28% do PIB da semana passada para - 5,31% do PIB nesta semana, praticamente deixou seu indicador estável. A equipe econômica estima retração de - 4,7% do PIB. O seu ministro, Paulo Guedes, já falou que se situaria a queda em torno de – 4%. Entretanto, na maioria das estimativas divulgadas são de que o ano que vem será de forte recuperação, bem acima de 3,5% do PIB. Claro, partindo de base baixa de 2020.

Baseadas em Nova York se encontram as três maiores certificadoras de crédito mundiais. A Agência internacional de risco Moody’s calcula que neste exercício o PIB será de – 6,2%. No ano que vem subiria 3,6%. De 2022 a 2023 cresceria 2,5% em cada ano. A Moody’s classifica a nota do Brasil como Ba2, com perspectiva de estabilidade. A Moody’s projeta que o déficit fiscal (primário e nominal) alcançaria 14,7% do PIB em 2020, enquanto a dívida do governo se aproximaria de 95% do PIB em 2021.

A agência internacional de risco Fitch alterou sua projeção de – 7% para – 5,8% do PIB deste ano. Mas, reduziu a sua projeção de crescimento de 2021, de 3,5% para 3,2% do PIB.

A Standard & Poor’s ainda não divulgou a sua estima para a economia brasileira. Desde 2014, quando o País ingressou em recessão, as certificadoras retiraram o conceito de grau de investimento para o caso brasileiro, selo de bom pagador. Algo que aconteceu de 2008 a 2014. Porém, a deterioração das contas públicas desde aquele ano levou o País ao sexto ano de déficit primário.

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