PRÉVIA DO PIB DO BC





A prévia do PIB mensalmente divulgada pelo Banco Central apresentou alta de 2,15% em julho, em relação a junho, após ajuste sazonal, ou seja, uma variação de preços, por comparar períodos diferentes. A atividade econômica se elevou pela terceira vez consecutiva, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Entretanto, o resultado ficou aquém do que era esperado por analistas financeiros, que era de alta de 3,30%. O reflexo positivo de três meses se deveu à grande retração do PIB dos meses de março e abril, quando fora decretada a pandemia do covit-19 e iniciado o isolamento social, processos que culminaram com forte redução da atividade econômica, em um ano em que janeiro e fevereiro se mostravam indo bem.

Semanalmente também o Banco Central realiza enquete com cerca de 100 instituições financeiras. Estas melhoraram a sua estimativa mediana para o PIB em 2020, que passou de – 5,31% para – 5,11% do PIB. Por seu turno, elas elevaram a previsão da inflação para este ano de 1,94%, contra 1,78% da semana passada. A revisão na estimativa inflacionária se deveu ao indicador mensal do IBGE de 0,24% em agosto, influenciado pelo aumento dos preços dos alimentos e dos custos de transportes. O IPCA acumula ala de 0,70% em oito meses deste ano, mas em 12 meses a inflação é de 2,44% (de setembro de 2019 a agosto de 2020). Referido número está um décimo abaixo do piso da meta da inflação de 2,5% (centro da meta de 4,0% menos 1,5% de viés). O centro da meta para 2021 é de 3,75%; 3,50% para 2022 e 3,25% para 2023; mediante intervalo de 1,5% para cima e para baixo do centro da meta.

A previsão para a taxa básica de juros, quando faltam três reuniões do Comitê de Política Econômica, é de que ela se mantenha em 2% até o final do ano. A próxima reunião é na semana que vem.

 

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