VÉSPERAS DE REUNIÃO DO FED E DO COPOM

 

Às vésperas da reunião do Banco Central dos Estados Unidos (FED, como é chamado) e do Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC), as opiniões se dividem entre aqueles que esperam alta de 0,75% lá e de 0,25% cá, nas taxas básicas de juros.

O dólar comercial caiu bastante ontem, abaixo de R$5,15, em razão da volatilidade do mercado cambial, perante notícias de que está contratada recessão mundial, menos no Brasil. A moeda brasileira se fortaleceu devido ao fato de ingressar mais dólares na economia do que tem saído.

O IBOVESPA operou ontem em forte alta, descolando das bolsas de valores mundiais, subindo mais de 2,0%. O primeiro motivo foi de que a inflação projetada pelos analistas do mercado financeiro está em baixa com a mediana saindo de 6,4% para 6,0%. Há analista da Fundação Getúlio Vargas, apostando em variação da inflação na faixa de 5,6% a 5,7%, neste ano. O segundo motivo foi que a Petrobras reduziu pela terceira vez o preço do óleo diesel, em 5,78%, na maior redução deste ano. Este tem forte impacto no valor dos fretes e contribuirá para que haja uma redução nos preços dos alimentos, que vinham na contramão, enquanto os preços dos combustíveis caia o dos alimentos subia, nestes três últimos meses. O terceiro motivo é de que está praticamente se encerrando ciclo de alta da taxa básica de juros, admitindo o Ministro da Economia, Paulo Guedes, que no ano que vem a taxa SELIC recuará, acompanhando a redução da taxa inflacionária.

Externamente, o preço do petróleo recuou ontem cerca de 3,0%, perante temores de uma desaceleração da economia mundial. O preço do barril de petróleo se avizinha de US$90.00, em face da retração da demanda global.

Como este artigo geralmente tem uma página, não se faz aqui uma análise robusta, mas o aspecto conjuntural mais visível. Assim, a economia brasileira está dando ares de que irá crescer mais do que o previsto pelo mercado financeiro, no final do ano passado, que chegou até a projetar uma taxa próxima de zero. Hoje em dia eles projetam uma mediana que se aproxima de 3,0% ao ano.

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