MUDANÇAS ESTRUTURAIS DA POPULAÇÃO
Muitos livros sobre demografia podem ser acessados, para concluir que a população brasileira, nos duzentos anos depois da independência política, que era, na maioria, constituída de homens, passou a ser constituída de mulheres. Isto nas últimas décadas. As projeções dos demógrafos são as de que as proporções de mulheres vão se elevar nas próximas décadas. Isto também ocorre nos colégios eleitorais. O livro “Demografia nos duzentos anos da Independência do Brasil e cenários para o século 21”, de José Eustáquio Diniz Gonçalves é dissecado pelo site BBC.
Do citado livro e trabalho da BBC foram retirados os
seguintes aspectos relevantes.
Os homens eram a maioria da população devido aos fatos, desde
1500, das navegações serem feitas por eles, trazendo europeus e africanos. Em
seguida vieram as imigrações notadamente masculinas. Isto permaneceu até os
anos de 1940. Os estudos até então mostraram que as mulheres viviam e vivem
mais do que eles. Ademais, conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, de
2021, 90% dos assassinatos no País foram do sexo masculino. Por seu turno, um
estudo do Departamento de Trânsito de São Paulo, de 2020, apresenta que 63% das
vítimas de acidentes de automóveis foram de homens dirigindo ou atropelados. O
Ministério da Saúde, em estudo de 2015, apontava que 68% das mortes, na faixa
etária de 20 a 59 anos eram de homens.
Na data da independência, de 1822, a população era estimada
em aproximadamente 5 milhões. Até o final de 2021 poderá ser de 215 milhões. A
melhoria das condições humanas desde 1822, além da queda da mortalidade
infantil e avanços da saúde da população, a expectativa de vida, que era próxima
de 25 anos em 1822, passou a ser nos dias atuais de aproximadamente 75 anos.
De 1950 para os dias atuais, a população ganhou mais anos de
vida e passou a ter menos filhos. As projeções do livro acima referido são de
que em 2052, as mulheres idosas serão 7 milhões mais do que os homens.
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