BOLETIM MACROFISCAL
16-09-2022
O Boletim Macrofiscal, elaborado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, elevou de 2,0% para 2,7% o crescimento do PIB. O cálculo do PIB, que, se for confirmado, atingiria R$9,7 trilhões. Referida elevação é creditada ao aumento do nível de emprego, do melhor desempenho do setor de serviços e do aumento da taxa de investimentos.
Por seu turno, a mudança na política econômica traz também
previsão de redução da inflação neste ano, devido à redução dos preços dos
combustíveis e devido à queda sequenciada nos preços do barril do petróleo no
mercado mundial, além da redução dos impostos federais e estaduais. Agora os
analistas do mercado financeiro nacional estimam uma taxa inflacionária de
6,4%, menor do que a estimativa do que fazem analistas financeiros
internacionais, de que a inflação dos Estados Unidos ficaria em 8,3%. Pela
primeira vez na história, a inflação brasileira menor do que a americana.
A revisão do PIB pela SPE, de 2,0% para 2,7%, está em linha
com as cerca de cem instituições financeiras, consultadas semanalmente pelo
Banco Central, para compor o boletim Focus, cuja projeção é de incremento de
2,4% do PIB.
As estimativas para 2023, da própria SPE, são de que a elevação
do PIB será de 2,5% e a redução da inflação a deixaria em 4,5%.
Por oportuno, o Banco Central divulgou a sua prévia mensal da
atividade econômica, que em julho ficou em 1,17%, enquanto o mercado financeiro
esperava uma alta de 0,5%. Este foi o segundo dado seguido de elevação do
Índice de Atividade Econômica o do Banco Central (IBC-Br), cujo resultado de 12
meses seguidos atingiu 2,5%. Como geralmente no segundo semestre o PIB cresce
mais do que no primeiro semestre, conforme é esperado, as projeções medianas
dos analistas em referência, são de que o PIB poderá crescer por volta de 3,0%
em 2022.
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