REPERCUTE EM GERAL O IDH
11-09-2022
Após 32 anos de cálculos do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Pela primeira vez o IDH mundial recuou em 2020 e tornou a repetir em 2021. O principal motivo foi a pandemia do covid-19, causando milhões de mortes pelo mundo, trazendo retrocessos na esperança de vida dos cidadãos, na saúde e na renda média das pessoas, em cenário mundial que também elevou a inflação global.
No final de fevereiro, deste 2022, iniciou-se a guerra entre
Rússia e Ucrânia, cujo conflito parece aos olhos das nações mundiais longe de
acabar, trazendo novos retrocessos à sociedade global, principalmente
turbinando a inflação. Para combate-la, os bancos centrais pelo mundo tem
adotado a estratégia ortodoxa de elevação das taxas de juros, fato que por si,
contraiu a atividade econômica mundial.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),
em relatório divulgado recentemente, demonstrou que houve um “imenso declínio”,
para 90% dos países do globo. Começou com a referida pandemia, prosseguiu com a
citada guerra acima e apresenta vários efeitos colaterais. Porém, alguns países
já começam a apresentar êxitos no combate à inflação, tal como no Brasil, bem
como o barril do petróleo, que já chegou a atingir quase US$140.00, está sendo
cotado a menos de US$90.00, o barril do tipo Brent, que é importado pelo
Brasil.
Os dez primeiros lugares do IDH estão com a Suécia, Noruega,
Islândia, Hong Kong, Austrália, Dinamarca, Suécia, Irlanda, Alemanha e Holanda.
Na base estão os seis últimos: Sudão do Sul, República Centro-Africana, Chade,
Niger, Burundi e Sul do Sudão. Todos estes últimos da África.
O administrador do PNUD, Achim Steiner, afirmou que as crises do covid-19, climática e a guerra em referência, precisam serem vencidas, visto que estas são as janelas de oportunidades para o mundo voltar a apresentar IDHs em desenvolvimento.
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