DÍVIDA PÚBLICA CAIU PELO 7º MÊS SEGUIDO
A dívida pública total em relação ao PIB alcançou 78,2%,
caindo pelo sétimo mês seguido, atingindo R$7,1 trilhões. O pico da dívida bruta
atingiu 88,6%, em dezembro de 2020, por força do combate à pandemia do
covid-19, que começou no início daquele ano e exigiu profundos gastos públicos
de emergência.
Paulo Guedes, Ministro da Economia, disse ontem, no evento
Latam Retail Show Congresso & Expo, na cidade de São Paulo, que o
percentual da dívida pública em relação ao tamanho da economia, cairá nos
próximos meses para 76% do PIB, mesmo com a taxa básica de juros, a SELIC, que
cresceu de 2,00%, em março de 2021, para 13,75%, nos dias atuais, sendo de um
brutal crescimento. Para fazer face ao incremento da taxa de inflação receberá
o País do BNDES, o pagamento de cerca de R$90 bilhões, sendo o saldo
remanescente do empréstimo, via dívida pública federal, que o governo de Dilma
Rousseff fez ao BNDES, para financiar os grandes e escolhidos empresários, por
parte do governo federal. A dívida do BNDES com o Tesouro vem decrescendo desde
o governo de Michel Temer, até chegar a zero.
A boa notícia do decréscimo da dívida pública vem associada,
por seu turno, enquanto muitos países do grupo das vinte maiores economias
mundiais vem sendo ameaçadas de recessão a economia brasileira vem, ao
contrário, crescendo e as novas projeções dos analistas financeiros têm
aumentado em muitas semanas consecutivas. O próprio órgão auxiliar do Senado
Federal, a Instituição Fiscal Independente, elevou o crescimento previsto para
este ano, de 2,00% para 2,60%.
Segundo a comentarista da Rede TV, Salete Lemos, o País virou
o jogo, em cenário pessimista, onde era praticamente unânime, entre
instituições financeiras, que não cresceria nem 1,00% e o País poderá até ter
um incremento do PIB por volta de 3% neste ano, segundo os mais otimistas
analistas financeiros, consultados semanalmente pelo Banco Central, para a
publicação do informativo Focus.
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