PRÉVIA DA TERCEIRA DEFLAÇÃO MENSAL NESTE ANO
O IBGE divulgou ontem o Índice de Preços do Consumidor
Amplo-15, como o nome indica, relativo a um mês, como se fosse encerrado na
primeira quinzena de setembro. O registro dele é de deflação de 0,37%. A maior influência
do resultado é do preço dos combustíveis, em particular da redução do preço da
gasolina.
Um indicador, calculado de ocasião, chamado de IPCA-E,
referente ao IPCA-15, acumulado trimestralmente, apresentou queda de 0,97%. No
acumulado do ano o IPCA-15 avançou 4,63%. Porém, nos últimos doze meses a
inflação desacelerou para 7,96%, inferior aos 9,60% observados nos doze meses
imediatamente anteriores. A conclusão lógica é que a inflação está recuando e,
o governo acredita porque vinha elevando a taxa básica de juros, chegando ao
seu teto atual de 13,75% ao ano.
São nove grupos de pesquisa da inflação mensal. Serviram à
pesquisa 367 subitens. Pesquisados para IPCA-15. Porém, a deflação agora
verificada ocorreu em quatro grupos de produtos. Foram eles: 10,10% no preço do
etanol; 9,78% no preço da gasolina; 5,40% no preço do óleo diesel; 0,30% no
preço do gás veicular.
O Comitê de Política Econômica do Banco Central na semana
passada decidiu por manter a taxa SELIC em 13,75%. No entanto, a preocupação
com as contas públicas em 2023, que se acredita em aumento maior de gastos e
incertezas no próximo ano, estão sendo elevadas as expectativas de inflação,
conforme em nota de ontem, relativa à reunião da semana passada, explicou-se o
Banco Central.
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