CRESCIMENTO DO PIB SURPREENDE

 

As cem instituições financeiras, consultadas semanalmente pelo Banco Central, trazendo as medianas das previsões de mercado, para inflação, PIB, taxa básica de juros e valor do dólar comercial, estavam prevendo piora da economia brasileira, no final de 2021, algumas delas até prevendo recessão neste ano. Mas, estão surpresas com o segundo trimestre positivo do PIB e já refizeram suas estimativas para um PIB anual de mais de 2,0%.

O PIB do segundo trimestre aguardado, na última previsão dos economistas era de um crescimento de 0,9%, eis que ele cresceu 1,2%. Em quatro trimestres consecutivos o PIB chegou à perspectiva de 2,4%, mesmo que o PIB fique estagnado nos seis meses restantes deste ano. Perante os novos números, algumas instituições já estão antecipando as suas estimativas de 2022. Por exemplo, os analistas econômicos do Bank of America tem uma das maiores projeções revistas atualmente deste ano, de 3,25% e sua última previsão era de 2,5%. A XP Investimentos acredita em número próximo de 3%. O Banco Goldman Sachs elevou sua estimativa para 2,9%, ante 2,2%, de antes. A equipe da Rio Bravo Investimentos vê um incremento mais perto de 2,5 e a última projeção era de  2,0%. Portanto, muitos já acreditam no forte crescimento da economia no primeiro semestre, devido a reabertura econômica, perante a vacinação de mais de 80% da população brasileira e normalização da mobilidade.

A visível retomada do mercado de trabalho, as medidas de estímulos fiscais e o ciclo de alta da construção civil ajudam a explicar o melhor comportamento.

O crescimento econômico do segundo trimestre se deu pelos estímulos ao consumo das famílias, da ampliação dos investimentos e dos gastos do governo em promover o Programa Auxílio Brasil, antecipar o 13º salário e liberação de parte do FGTS.

 

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