SUPERÁVIT PRIMÁRIO APÓS 8 ANOS
As contas públicas poderão fechar o ano de 2022 com superávit
primário de R$13,5 bilhões, após 8 anos de déficit primário, conforme
estimativa do Ministério da Economia. No caso de haver referido superávit será
o melhor resultado desde 2014.
O Banco Goldman Sachs analise a provável deterioração do
quadro fiscal brasileiro em 2023, devido às promessas eleitoreiras, tanto de
Bolsonaro como de Lula. Os dois candidatos estão prometendo, antes das eleições
do próximo mês, a manutenção de programas de distribuição de benefícios e de transferências
de renda, os quais, somados as renúncias fiscais, provavelmente exigirão
propostas de suspensão da lei do teto dos gastos.
Tanto Lula como Bolsonaro afirmaram que manterão o Programa
do Auxílio Brasil, de R$600,00, mensais. Além do mais poderão fazer reajustes
nos salários dos servidores públicos e correção da tabela do imposto de renda.
Ambas são promessas antigas e que deixaram de serem cumpridas nos governos
federais.
Outra candidata, a senadora Simone Tebet, ainda promete as
correções das tabelas do Instituto Nacional de Seguro Social e de benefícios da
previdência social. O terceiro colocado, Ciro Gomes, promete salário de
R$5.000,00. Ambos não são favoritos, mas pode induzir os outros dois candidatos
na frente, a se comprometerem também com tais propostas. Em ano de eleição se
promete uma gastança generalizada.
Não obstante a expectativa do Banco Goldman Sachs, de maiores
gastos públicos no ano que vem a bolsa de valores brasileira, na contramão das
bolsas de valores internacionais, subiu ontem aproximadamente 2,0%, porque o
Banco Central parou o crescimento da taxa básica de juros e prometeu reduzi-la
no ano que vem, isto também na contramão dos países do G-20 que estão subindo
os juros básicos e ainda prometem elevá-los nos próximos meses.
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