PRÉVIA DO PIB

 

O IBGE calcula o PIB a cada trimestre. Porém, a taxa encontrada demora de ser divulgada. Provavelmente, será feita no início de setembro. Enquanto isso, o Banco Central (BC) divulgou ontem a prévia do PIB mensal. O cálculo do BC leva em consideração a atividade econômica dos setores primário, secundário e terciário, mais a geração de tributos. A diferença entre o indicador do BC com o do IBGE é o grau de abrangência. O do IBGE é mais amplo do que o do BC.

Em junho cresceu o IBC-Br 0,69%, em relação a maio. O indicador é dessazonalizado. Isto é, desconsidera diferenças de feriados e de oscilações da atividade econômica, típicas de determinadas épocas do ano.

Quando comparado com junho do ano passado, o IBC-Br teve crescimento de 3,09%. No segundo trimestre de 2022, a elevação foi de 0,57%, em relação ao primeiro trimestre. No comparativo com o segundo trimestre de 2021, o indicador apresentou alta de 2,96%.

Em seis meses, o indicador apresenta elevação de 2,24%. Em 12 meses, apresenta expansão de 2,18%.

O IBC-Br é uma forma de avaliação da atividade econômica no País. É um dado auxiliar para a tomada de decisão sobre a taxa de juro básica da economia nacional.

Geralmente, no segundo semestre o PIB tem crescido um pouco mais do que no primeiro. Assim, a indicação de agora é de que o crescimento da economia brasileira será melhor do que as previsões que vem sendo feitas desde o final do ano passado, pelas instituições financeiras, que são consultadas pelo Banco Central, que previam 0,5% e que agora já preveem 2%. No entanto, elas mantem uma perspectiva de menor crescimento ou quase nulo em 2023. Isto é, de menos de 0,5%. Ora, a previsão é pessimista, visto que haverá mudanças no governo federal com as eleições, e não se tem claro, qual o programa econômico do presidente que irá governar, não deveria ser de uma perspectiva do PIB tão baixa para 2023.

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