CRESCIMENTO MAIOR DO QUE 2%
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em
palestra no Banco BTG Pactual, ontem, disse que o modelo do crescimento do PIB,
projetado em junho, que fora de 1,7%, de posse de dados iniciais da conjuntura
do segundo semestre, fará o BC, em análise conjuntural do atual trimestre, que
se encerrará em agosto, trará novo modelo, no qual a projeção do PIB será maior
do que 2% para este ano.
Assim ele se referiu: “Os indicadores de tempo real têm sido
melhores. A gente qualifica que tenha alguns efeitos que são efeitos
temporários das medidas do governo, mas é importante olhar um pouco o
crescimento para frente. A gente vê a indústria, que está um pouco parada
ainda, abaixo do nível pré-pandemia e os outros setores acima, com serviços
recuperando de maneira forte”.
O Ministério da Economia, em seu relatório trimestral, já
tinha elevado sua projeção do PIB, para 2022, de 1,5% para 2,0%. As cem
instituições financeiras, consultadas semanalmente pelo BC, também elevaram o
crescimento da atividade econômica para 2,0% neste exercício.
Por seu turno, o BC acenou com a estabilização da taxa básica
de juros em 13,75% ou 14,00% ao ano, na próxima reunião de setembro, podendo
dar-se um fim na onda do ciclo de elevação da taxa dos juros básicos. Por seu
turno, o presidente do Banco Central dos Estados Unidos também acenou com a
possibilidade de elevar a sua taxa básica de juros de 0,50% e não mais de 0,75%
como tinha anunciado.
No conjunto, as medidas dos bancos centrais em referência são
as de que a economia deve retornar ao crescimento econômico, no caso dos
Estados Unidos, que teve recessão técnica (dois trimestres seguidos de taxas
negativas). No caso brasileiro, a economia continuou neste ano em crescimento e
que continuará crescendo um pouco mais ainda.
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