PRÉVIA DA INFLAÇÃO

 

Os dois indicadores econômicos conjunturais mais importantes são o PIB e a inflação. Para ambos existem índice prévios. Por ser da maior envergadura o seu cálculo, bem mais demorada a sua divulgação pelo IBGE, o PIB é mais trabalhoso de ser anunciado, tendo, portanto, prévias do Banco Central e da Fundação Getúlio Vargas. Já a inflação mensal tem prévia do próprio IBGE, chamando-se de IPCA-15.

Assim, do dia 16 de julho até o 15º dia de agosto, o IBGE divulgou uma prévia de deflação de 0,73%, depois de ter uma inflação de 0,13% em julho. Trata-se da maior taxa deflacionária desde a criação do IPCA-15, em novembro de 1991. Este número teve forte significância pelo recuo dos preços dos combustíveis e da energia elétrica no período de 16 de julho a 15 de agosto. Em especial, deu-se o maior recuo de preços da gasolina e das passagens aéreas no período referenciado.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto afirmou que a retração nos preços poderá ocorrer nos meses de julho, agosto e setembro, fechando a inflação deste ano em 6,5% ou em número menor do que este. Conforme ele, parte da redução inflacionária se deveu as medidas tomadas pelo governo em junho, quando foi sancionada a lei que reduziu o ICMS dos combustíveis, energia elétrica, transportes e comunicações, para a faixa de 17% a 18%.

No País, a desaceleração da inflação levou a sua taxa para 9,60% em 12 meses. Entretanto, em quatro Estados ela continua ainda acima de 10% anuais. Consoante o IBGE, a região metropolitana de Salvador tem a maior inflação, conforme o IPCA-15, de 10,88%. A alta estava em 15 de julho em 12,74%. São Paulo teve a segunda maior alta do período. o IPCA-15 subiu para 10,39%, até 15 de agosto, na sua região metropolitana. A região metropolitana do Rio de Janeiro veio em terceiro lugar, de 11,57%. A de Curitiba, em quarto lugar, de 10,07%. Os indicadores estão mais altos para citadas regiões, devido às elevações nos itens de vestuário, alimentação e bebidas. Na outra ponta está Belém (7,20%) até 15 de agosto. Seguindo Porto Alegre (7,93%) e Goiânia (8,35%).

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