CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA
O Banco Central consolidou o lucro líquido do sistema
bancário brasileiro em 2021. Ele registrou R$132 bilhões da espécie. Destes,
78% foram obtidos pelos cinco maiores bancos do País. Quatro de capitais de
nacionais e um de capital espanhol. Em ordem de valores se tem o Banco Itaú,
que obteve lucro líquido de R$24,9 bilhões; o Bradesco, R$21,9 bilhões; o
Santander, R$14,988 bilhões; Banco do Brasil, R$R$19,7 bilhões; Caixa Econômica
Federal. R$17,2 bilhões. Juntos os cinco obtiveram R$103,5 bilhões no ano
passado. Se fossem acrescentados os demais bancos estatais, o BNDES, o BNB, o
BASA e o BRDE, o lucro líquido se aproximaria de 90%, mas os dados destes
bancos não foram fornecidos.
No ano passado foi criado o PIX, sistema gratuito de remessa
de dinheiro, de qualquer valor. Isto muito desagradou os banqueiros, alegando
que deixaram de receber cerca de R$20 bilhões em tarifas pelas remessas
efetuadas.
De forma velada, eles se comportam contra a reeleição do
atual governo, na esperança de virem a cobrar suas taxas.
Os bancos representam no capitalismo atual a famosa lei
enunciada por Karl Marx, em seu livro “O Capital”, de concentração e
centralização de capitais. O capital financeiro é um dos mais influentes tipos
de capitais, devido a sua liquidez. E cada vez mais tem substituindo a moeda, o
dinheiro em si, por capitais de forma virtual. Cheques já estão desaparecendo e
muitos tipos de papéis bancários. O mundo financeiro é cada vez mais de moedas
virtuais.
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