INFLAÇÃO BRASILEIRA E A DA OCDE


A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) compreende cerca de 40 países ricos e países emergentes. O Brasil é candidato para ingressar nela, onde o comércio entre os sócios têm benefícios e prioridades. A inflação na OCDE, cuja média de 38 países é de 10,3%, em doze meses, até junho, tem agora a companhia brasileira em inflação de dois dígitos. A inflação do Brasil acumulou 11,9%, no mesmo período. O motivo é a elevada alta dos preços das matérias primas e dos preços de petróleo, turbinados pela guerra entre Rússia e Ucrânia, países exportadores dos produtos em referência.

O atual patamar inflacionário é o maior registrado pela OCDE desde 1988. Os preços aos consumidores subiram em um terço dos países da OCDE em mais de 10%. Em cerca de 13 deles. O País que mais destoou entre os referidos 13 países foi a Turquia com inflação de mais de 78%, no período referido.

A política monetária brasileira, de fixar as metas da inflação, recebeu um reforço da política fiscal, na medida em que o governo federal conseguiu aprovar a redução do ICMS dos preços dos combustíveis e da energia elétrica. Dessa maneira, é esperado pelos analistas do mercado financeiro, consultados pelo Banco Central, semanalmente, que a inflação nacional recue, cujas estimativas têm sido baixadas há seis semanas consecutivas.

Os países mais organizados da OCDE têm também elevado as taxas de juros, na tentativa de reduzir a inflação de dois dígitos. Entretanto, a tarefa está difícil, na medida em que a guerra entre Rússia e Ucrânia não tem data para acabar. Dessa forma, os preços do comércio mundial continuam em ascensão.

De certa maneira, a equipe econômica acredita que continuará a geração de empregos no País, que já caiu da casa de dois dígitos, para o patamar de 9%, o menor desde dezembro de 2015. Não sem motivo, as 100 instituições de pesquisas semanais, que, no final do ano passado estimavam, o crescimento do PIB de 0,40%, nesta semana está prevendo por volta de 2,00%.  

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, tem reiterado que o Brasil está dominando a inflação e perseguindo o bom crescimento econômico, enquanto os países da OCDE estão indo na contramão. Isto é, alta inflação e processo econômico recessivo.  

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