DESEMPREGO VOLTOU A CAIR
O IBGE divulgou ontem a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua, informando que a taxa de desemprego desceu de 10,5%, no
trimestre encerrado em abril, para 9,1%, no trimestre encerrado em julho. É a menor taxa de desocupação desde dezembro de 2015. O
mercado manteve a tendência de redução da taxa de desocupação, mediante ajuda
da recuperação na geração de vagas formais. O número de cidadãos trabalhando no
País é o maior já registrado. Porém, o salário médio continua aquém do recebido
há um ano. Por seu turno, o contingente de trabalhadores informais também
alcançou novo recorde.
O recuo na taxa de desocupação refletiu a dinâmica mais forte
da atividade econômica, através dos efeitos dos impulsos fiscais do governo
central. Os analistas do IBGE acreditam que no trimestre, encerrado em agosto,
a taxa de desocupação poderá ser menor do que 9%. Além do que poderá terminar em
2022 próximo de 8,6%.
O Banco Central (BC) terá uma reunião agora em setembro e o
mercado financeiro acredita que a taxa SELIC irá parar de subir e poderá chegar
ao fim ano com ela mesma está em 13,75%. Mas, a opinião não é unânime. O Banco
BNP Paribas acredita que deveria prolongar-se o ciclo de alta um pouco mais,
visto que a inflação está caindo, mas existe uma série de incógnitas na
estrutura inflacionária.
Já que a inflação está descendo substancialmente é bem
provável que a SELIC chegue ao final de 2023, em 11% anuais, consoante
previsões das cem instituições financeiras, consultadas semanalmente pelo BC.
Por seu turno, o mesmo mercado financeiro consultado tem
elevado as previsões do aumento do PIB, o que está em linha com a redução da
taxa de desemprego.
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