G 20 E INFLAÇÃO

 

Até julho, no grupo das economias mais fortes do mundo, a inflação é um demônio que deve ser combatido. Sabe-se que, quanto mais desorganizado é o sistema econômico, mais furos se apresentam, revelando-se pelo processo inflacionário. Quanto mais alta a inflação, mas desorganizado é o País. Nos anos de 1990, o Brasil passou por isso, chegando a hiperinflação de 2.500%, em 1993. Em 1994, o Plano Real foi realizado, em três fases, consolidando a moeda brasileira, o REAL, que está até hoje estabilizando o sistema monetário. As três fases do real foram: a partir de 01 de janeiro de 1994, um “Plano Fiscal de Emergência”, para consolidar as finanças públicas (política fiscal). De 28 de fevereiro até 30 de junho de 1994, foi instituída a Unidade Real de Valor, um padrão de moeda paralelo ao câmbio (política cambial), para ajustar uma possível nova moeda (o real). Em 01 de julho de 1994 nasceu a nova moeda, que foi designada como REAL (política monetária).  

Nos últimos anos, a inflação brasileira mudou de patamar e voltou aos dois dígitos. Para isso, contribuíram muito o combate à pandemia do novo coronavírus, iniciado em março de 2020, e a guerra entre Rússia e Ucrânia. O referido combate levou ao isolamento social e ao aumento do desemprego, acompanhado de repiques inflacionários. A citada guerra, iniciada em fevereiro deste ano, provocou escassez de alimentos e matérias primas com novos repiques da inflação em todo o globo. No Brasil, no entanto, com deflação em julho, a inflação ficou no limite de 10%, em doze meses. Como está prevista deflação também em agosto, a inflação nacional cairá da casa de dois dígitos.

No G 20, a inflação galopante está na Turquia com 79,6%, em doze meses, até julho deste ano.  Em seguida, vem a Argentina com 71,0%. Rússia com 15,1%. Espanha, 10,8%. Brasil com 10,1%. O arredondamento de um décimo está bem para mais. Na verdade a inflação brasileira está mais próxima de 10% do que para 10,1%.  

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