ÍNDICE DE CLIMA ECONÔMICO

 

A Fundação Getúlio Vargas calcula o Índice de Clima Econômico (ICE) para a América Latina. No caso brasileiro, houve um recuo de 8,2 pontos no terceiro trimestre do ano, em relação ao segundo trimestre. A queda veio depois de uma alta de 4,5 pontos, na passagem do primeiro para o segundo trimestre.

O ICE procura monitorar e antecipar tendências econômicas, baseado na situação atual e nas expectativas de especialistas econômicos dos seus respectivos países, de forma trimestral. A queda do indicador brasileiro ficou abaixo da média para a América Latina, que recuou 12,6 pontos, na passagem do segundo para o terceiro trimestre.

Entre os dez países pesquisados, o Brasil teve o quarto melhor desempenho, ficando atrás do Paraguai, da Bolívia e do Equador.

O ICE brasileiro, numa escala de zero a 200 pontos, ficou em 54,5 pontos, resultado este abaixo da média regional de 54,7 pontos, bem como muito aquém da média de cem pontos.

O resultado brasileiro do terceiro trimestre ficou abaixo do Uruguai, com 122,6 pontos; Paraguai, com 101,1 pontos; Colômbia, 72,6 pontos. Equador, com 79,5 pontos e Bolívia, com 67,6 pontos.

O ICE se compõe de dois indicadores da situação atual e das expectativas. O recuo do ICE se deveu à queda de 33,3 pontos no componente Indicador de Expectativas. Já o Indicar da Situação Atual subiu 12,7 pontos.

Em resumo, o ICE está baixo quanto ao futuro e revela relativamente uma melhor posição na situação atual.

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