POBREZA EXTREMA SE ELEVOU



Com o fim do auxílio emergencial, o mês de janeiro começou com a pobreza extrema em alta. O País tem hoje mais pessoas na miséria do que antes da pandemia do covid-19, que fora decretada pela OMS em 16 de março. Assim, em janeiro, 12,8% dos brasileiros passaram a viver em condições de miserabilidade. Isto é, por volta de 27 milhões passaram a viver abaixo da linha de pobreza, cuja tangente é R$246,00 ou R$8,20 por dia, conforme cálculos da Fundação Getúlio Vargas Social, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Referido contingente é maior do que a população da Austrália.

A taxa de janeiro (12,8%) é maior do que a de janeiro de 2019 (11,0%). A elevação no início de 2021 é bastante significativa, visto que 55 milhões de brasileiros, com posição em agosto, colocavam-se em pobreza extrema. Naquele mês, por volta de 4,5% se situava neste contingente. Ou seja, 9,4 milhões de pessoas, sendo o menor nível da série histórica.

A pandemia do covid-19 levou o isolamento social de jovens, de pessoas sem escolaridade, os negros, muito dos nordestinos, dentre outros, foram aqueles que mais perderam renda no ano passado.

O quadro na educação é revelado como 35% dos jovens brasileiros que não trabalhavam e não estudavam em 2020. Estes eram no final de 2014, 25% dos jovens.

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