PETROBRAS CRITICADA PELA POLÍTICA DE PREÇOS

21-02-2021


Em menos de dois meses, a Petrobras elevou os preços dos derivados de petróleo quatro vezes. O presidente da Petrobras, que tem mandato de 2 anos, que se encerraria no dia 20 de março, foi retirado da estatal e, em seu lugar foi colocado o general, que presidia a Itaipu Binacional, por determinação do presidente da República. O conselho de administração da empresa tem onze membros, mas o governo federal tem maioria e se antecipou ao fato. Por trás das intenções do governo está o receio de uma greve geral de caminhoneiros e o estudo de intenção da isenção de tributos federais. A Lei de Responsabilidade Fiscal determina que a perda de arrecadação seja acompanhada de medidas de compensação, como elevação de alíquota de tributo ou criação de novo imposto.

Na bolsa de valores, do dia 19, a Petrobras acumulou uma perda de R$28,2 bilhões, em eu valor de mercado. Mas, nos próximos dias a perda poderá ser maior e ultrapassar mais de R$100 bilhões, conforme disseram ontem analistas financeiros se antecipando ao pregão do dia 22, de amanhã, quando os fatos novos serão apreciados.

A retração no preço das ações no dia 19 foi pequena, ocorrendo antes de o governo anunciar, após o fechamento dos mercados, a troca do presidente da petrolífera. A perda de valor, portanto, foi resultado das declarações de Bolsonaro, na noite do dia 18, quando ele criticou a política de preços dos combustíveis.

Dessa forma, amanhã, acredita-se que a bolsa de valores recuará. Não se sabe de quanto ainda porque não se trata de adivinhação.

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

DÉFICIT PRIMÁRIO OU SUPERAVIT PRIMÁRIO?

OITAVO FÓRUM FISCAL ÁRABE EM DUBAI

BANCO ITAÚ MELHOR PERFORMANCE